A Confederação Brasileira de Futebol mantém o veto de público em jogos. Jorge Pagura, presidente da Comissão de Médicos da confederação, deixou claro que o avanço na vacinação pode acelerar a data de liberação, mas cogita que setembro será a volta de torcedores aos estádios. O médico criticou a autorização da Conmebol em liberar torcedores nas oitavas de final da Libertadores.
Em uma solenidade restrita à família, apenas com as presenças do presidente da Câmara de Vereadores, Luís Carlos Dudé e da ex-vice-prefeita Irma Lemos, companheira de gestão de Herzem Gusmão, a prefeita Sheila Lemos apresentou, nesta quarta-feira (2) a homenagem do município ao ex-prefeito, pelo seu aniversário de nascimento, ocorrido nesta data, há 73 anos, e pela realização da obra da Estação de Transbordo que leva o seu nome.
A mãe de Herzem, D. Zilda, a esposa, D. Luci, os filhos Thaisy, Danilo e Erica, e o neto Arthur, conheceram a placa que será colocada no mesmo pedestal onde ficará a placa de inauguração. A peça tem uma foto estilizada do ex-prefeito e um texto que diz:
“Esta Estação foi idealizada e concebida por um homem que, durante toda a vida, se dedicou à sua terra natal e, ao ser eleito prefeito pelos conquistenses, agiu com determinação e coragem pelo desenvolvimento do município e bem-estar do seu povo.
Esta é uma obra que representa a visão do saudoso prefeito Herzem Gusmão e é uma demonstração, entre tantas, do seu inquestionável e inesquecível amor por Vitória da Conquista. Uma obra que, como ele, entra para a história. A Herzem Gusmão, a gratidão eterna de seus conterrâneos”.
Em sua fala, a prefeita Sheila Lemos lembrou do amor dedicado a Vitória da Conquista pelo ex-prefeito e apontou que a Estação Herzem Gusmão foi um exemplo desse amor. “Ele quis fazer uma obra que trouxesse bem-estar para as pessoas, uma obra humana. O terminal que havia ali, com o tempo, passou a não representar o bem-estar da população, ficou obsoleto, desconfortável, insalubre e inseguro, Herzem transformou em um espaço moderno, bonito, confortável e seguro”, frisou a prefeita.
“Quando passei a ver melhor a obra, a conhecer o projeto e o funcionamento da estação, entendi o porquê de ele querer tanto fazer aquela obra: ela não apenas valoriza a cidade ou organiza o trânsito e o transporte, mas, melhora a vida das pessoas”, ressaltou Sheila. “Darei todas as minhas forças para que que cada projeto, cada sonho do nosso saudoso prefeito Hezem Gusmão, sonhado pelo bem da cidade, seja realizado e mantido. Não é fácil essa missão, mas é uma honra”, afirmou a gestora.
O presidente da Câmara de Vereadores, Luís Carlos Dudé, lembrou a trajetória de Herzem e destacou o interesse do ex-prefeito por ver Vitória da Conquista desenvolvida e transformada, mudando a vida das pessoas. “Devemos muito a Herzem, ele demonstrou seu amor por Conquista com muito trabalho e seu legado vai continuar, melhorando Conquista e trazendo qualidade de vida para as pessoas”, destacou Dudé.
Pela família, Danilo Gusmão, falou do quanto a estação aberta nesta quarta-feira teve significado para o pai. “Ele estava lutando para respirar, isso que a gente tem mais de essencial, para conseguir voltar, dizia: “Quero voltar para minha terra”. E enquanto a gente tentava fazer com que ele focasse na saúde, mais ele perguntava por Conquista e queria saber como estava a estação. Me perguntava, “você foi lá ver?”.
Danilo contou que o pai sempre foi muito incomodado com o que faltava em Conquista e queria que melhorasse, por isso sonhava. “Ele se incomodava com o antigo terminal, que já havia cumprido seu papel, mas era praticamente igual à época de sua construção, com a mesma estrutura, até o mesmo piso, e resolveu modernizar, fazendo um equipamento acessível e bonito. E vibrava com cada ponto, cada avanço da obra. Era um dos assuntos mais presentes nas nossas conversas quando ele estava hospitalizado. Foi a obra pela qual ele mais ele lutou e desejou. Central, serve toda cidade, essencial para a mobilidade”, continuou Danilo.
Ainda de acordo com Danilo, nos últimos 15 dias de vida, Herzem ditou o último texto e foi sobre a estação. “Foi a última coisa que ele escreveu. Pedia que fosse enfatizado para os secretários que estavam envolvidos com a obra que ela teria que ser as pessoas e os ônibus e falava que era para alargar um determinado ponto da calçada, para as pessoas se mobilizarem com facilidade”, lembrou Danilo, que agradeceu a homenagem em nome da família e ressaltou que este foi um dia para celebrar mais uma bênção. “A cidade merece. Com esta obra e o trabalho que ele fez, meu pai mostrou que a gente pode ser mais, que Conquista pode ser mais, com a força de Deus, que iluminará os governantes”.