A campanha nacional do Novembro Azul, tradicionalmente voltada à conscientização sobre a prevenção ao câncer de próstata, tem ampliado o foco para incluir a conscientização e prevenção das condições crônicas, em especial, diabetes e hipertensão, que afetam de maneira significativa a saúde masculina. Com uma abordagem integral, este ano, a campanha municipal trabalha o tema “Novembro Azul: Cuidar das condições crônicas é cuidar das pessoas, para viver mais e melhor!”.
Durante todo o mês, diversas ações serão realizadas nas unidades de saúde e serviços especializados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com destaque para o Dia D da Saúde do Homem, que será realizado no dia 13 de novembro, das 18h às 21h, no Centro Municipal de Atendimento Especializado (Cemae). Nesta data, serão ofertados consultas com proctologista, urologista, teste rápido para detecção de infecções sexual transmissíveis, eletrocardiograma, atividade educativa, atendimento odontológico, vacinação e orientação sobre a saúde mental.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Fernanda Maron, este é o mês da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata e, assim como o Outubro Rosa, ele é um mês simbólico, mas a prevenção deve acontecer durante todo o ano. Fernanda explica ainda que o aumento na oferta de consultas com o urologista será regulado pela Central de Marcação de Consultas, a partir da demanda reprimida que existem nas unidades de saúde.
Fernanda
Diabetes e hipertensão
A diabetes, junto com a hipertensão, é uma das condições crônicas mais prevalentes e silenciosas. Ambas são responsáveis por graves complicações, que afetam a qualidade de vida e podem levar a desfechos desfavoráveis. O Novembro Azul, ao focar na saúde integral do homem, reforça a importância de uma detecção precoce, especialmente através de exames de rotina e orientações de mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável, prática de atividade física e controle do estresse.
Câncer de próstata
Este ano, a campanha nacional também traz uma importante atualização sobre as práticas de rastreamento do câncer de próstata. A nota técnica Nº 9/2023-COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS, emitida pelo Ministério da Saúde, reitera que o PSA (antígeno prostático específico) não deve ser utilizado como ferramenta de rastreamento populacional do câncer de próstata, recomendando que sua aplicação seja restrita a casos específicos, com avaliação individualizada pelo médico, levando em consideração histórico familiar e outros fatores de risco. Isso ressalta a necessidade de uma abordagem criteriosa e baseada em evidências na prevenção do câncer de próstata.