Com auxílio de cães de faro,
APolícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 20,35 Kg de maconha e mais 4,80 Kg. A ação aconteceu na noite de quinta-feira (06), no Km 429 da BR 116, em Feira de Santana (BA). Uma mulher foi presa em flagrante por tráfico de drogas.
Os policiais realizavam fiscalização de combate a criminalidade na rodovia quando abordaram um ônibus que seguia de São Paulo (SP) com destino a Natal (RN). Ao subir no veículo e conversar com os ocupantes, a equipe decidiu vistoriar o compartimento de bagagem. A cadela K9 Raia sinalizou que dentro de uma mala, de cor preta, havia droga. Os PRFs revistaram a bagagem e encontraram tabletes de maconha prensada e mais ‘buchas’ de skunk embaladas a vácuo e prontas para comercialização.
Foi realizada a checagem da bagagem e identificado o responsável pelo transporte das drogas. Dentro da mochilha da passageira que estava embaixo da poltrona dela foram encontrados mais alguns ‘tijolos’ de maconha. Ao todo foram apreendidos 20,35 Kg (vinte quilos e trezentos e cinquenta gramas) de maconha e mais 4,80 Kg (quatro quilos e oitocentas gramas) de skunk, que é uma droga produzida em laboratório feita através de vários cruzamentos de tipos de maconha, chegando a ser considerada como uma “super maconha”. Por ser feita a partir da própria maconha, essa droga possui os mesmos efeitos, porém potencializados: palidez, excitação, risos, depressão ou sonolência, aumento de apetite por doces, olhos avermelhados, dilatação das pupilas e alucinações.
Aos policiais, a mulher de 23 anos disse que embarcou com o material na cidade de Goiânia. Informou ainda que ganharia R$ 2 mil em dinheiro quando entregasse a maconha em Aracaju (SE).
Diante dos fatos, foi dada a voz de prisão a passageira e ela foi encaminhada com as drogas à Delegacia da Polícia Judiciária, para os procedimentos cabíveis. Ela responderá pelo crime de tráfico de drogas (art. 33 da lei de tóxicos).
A PRF apertou o cerco ao narcotráfico e alguns fatores contribuíram para esses resultados como o investimento na capacitação do efetivo, a implementação da tecnologia, a utilização de cães farejadores, as ações integradas com outras forças policiais e o aumento das ações de inteligência.