Menos de um mês depois que tomou posse, a prefeita Valéria Ferreira Silveira Moreira, eleita em eleição suplementar com apoio do governador Jeronimo Rodrigues Souza, fez questão de vir a Vitória da Conquista conhecer a prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, na manhã desta quinta-feira (12). No encontro, as duas prefeitas tiveram uma longa conversa sobre gestão pública, abordando temas como saúde pública, ações de reparo aos danos provocados pelas chuvas e captação de recursos para investimentos. A prefeita Sheila Lemos destacou que Vitória da Conquista é uma cidade polo, referência para os municípios da região. Por isso, segundo ela, é importante estar sempre de portas abertas para receber os gestores dessas localidades e trabalhar em harmonia, em prol do desenvolvimento regional. “Temos muito a passar de exemplo para as cidades menores, mas também muito a aprender com elas.

Então esse intercâmbio é salutar, essa troca de experiências, a gente saber quais são as dificuldades das cidades menores, o que elas têm também de potencial, e a gente também fazer a mesma coisa”, afirmou Sheila, que também colocou a Prefeitura de Conquista à disposição para auxiliar a gestão de Maiquinique. A prefeita Valéria Silveira falou da alegria em receber o apoio da gestora conquistense. “Sempre tive vontade de conhecer Sheila. Eu acho ela uma guerreira, por ser prefeita da terceira maior cidade da Bahia. Foi muito bom o nosso encontro”, avaliou. Dos 417 municípios baianos, apenas 54 são governados por mulheres. Na conversa entre as gestoras, o tema não poderia passar despercebido e elas falaram sobre a alegria compartilhada em ver cada vez mais mulheres assumindo espaços de poder decisório no campo político. “Fico muito feliz por ter mais uma representatividade feminina na gestão das cidades baianas. Isso nos deixa muito alegres, saber que mais e mais mulheres estão participando dos projetos políticos das cidades, isso é importante”, disse Sheila. Valéria completou: “As mulheres estão procurando se unir, porque às vezes elas são muito discriminadas, mas são guerreiras.”