Primavera quente e seca em Vitória da Conquista: Prefeitura recomenda cuidados com a saúde e alerta para incidência de queimadas*

Com a chegada da primavera no final de setembro, a onda de calor e a baixa umidade têm predominado em grande parte do Brasil. Em Vitória da Conquista, localizada no semiárido baiano, as altas temperaturas e o tempo seco, associados à crescente incidência de queimadas, têm gerado problemas respiratórios e desconforto na população. (mais…)

Justiça mantém bloqueio de bens de Gusttavo Lima, Deolane e mais investigados na operação contra bets

Os bens do cantor Gusttavo Lima e da influenciadora digital e advogada Deolane Bezerra seguem bloqueados pela Justiça. A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, manteve a decisão após a análise dos pedidos de desbloqueio feitos pelas defesas. O sertanejo e a blogueira são investigados por lavagem de dinheiro e jogos ilegais na Operação Integration, que foi deflagrada em 4 de setembro.

De acordo com o g1, a defesa de Gusttavo Lima argumentou que na decisão tomada em segunda instância, pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, relator do caso, que revogou a ordem de prisão do artista, todas as medidas cautelares que haviam sido impostas, o que incluiria também o bloqueio de valores e bens do empresário e artista, também tinham sido derrubadas.

A juíza, no entanto, negou o pedido, afirmando que apesar da revogação dos pedidos, a ordem de bloqueio de bens continuava mantida. A magistrada a também negou autorização aos sócios da empresa Vai de Bet para viajar a Brasília.

”Os fundamentos que embasaram a decisão original continuam inalterados e, portanto, vigentes, justificando a necessidade da manutenção das restrições patrimoniais. A gravidade das circunstâncias que levaram à adoção dessas medidas ainda se faz presente, assegurando a proteção dos interesses da Justiça”, diz a decisão. A defesa do artista lamentou a decisão e afirmou que a juíza estava contrariando a decisão do desembargador do TJ de Pernambuco. As informações são do site Bahia Notícias

A Polícia Civil divulgou novas informações sobre o assassinato de Arlindo

A Polícia Civil divulgou novas informações sobre o assassinato de Arlindo Firmo de Brito, líder quilombola e agente de saúde de 60 anos, ocorrido na última terça-feira (3) no povoado de Tamburil, zona rural de Condeúba. O suspeito, identificado como Wilson Pereira Pardinho, um traficante da região com antecedentes criminais, está foragido. (mais…)

Vitória da Conquista registrou cinco incêndios em diferentes pontos da cidade nesta quarta. Brigada Municipal agiu rápido*

Um total de cinco incêndios com vários focos, em diferentes pontos da cidade, foi registrado na tarde desta quarta-feira (9), em Vitória da Conquista. Entre os locais atingidos estão o terreno do antigo aeroporto, saída da Barra, Aterro Sanitário, Poço Escuro e alto do Bruno Bacelar. Com exceção do primeiro, os demais contaram com a Brigada de Incêndios da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e apoio do Corpo de Bombeiros. (mais…)

Presidente Lula sanciona lei que aumenta pena para o crime de feminicídio

O presidente Lula (PT) sancionou, nesta quarta-feira (9), a lei que aumenta a pena para feminicídio, estabelecendo um máximo de até 40 anos de prisão. O texto também proíbe os condenados por crimes contra mulheres de ocupar cargos públicos.

A nova legislação será publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira (10). A sanção foi dada integralmente em uma reunião a portas fechadas no Palácio do Planalto, com a participação de ministros como Cida Gonçalves (Mulheres), Jorge Messias (AGU) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

A pena para o crime de feminicídio varia atualmente de 12 a 30 anos de reclusão, conforme as circunstâncias do caso. Agora, a lei amplia essa pena para até 40 anos de prisão. O texto foi aprovado em setembro na Câmara dos Deputados, de forma simbólica.

De autoria da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), o projeto transforma o feminicídio em um tipo penal autônomo, em vez de mantê-lo como uma qualificadora do homicídio. A medida aumenta a pena, aumenta a visibilidade do crime e pretende reduzir a subnotificação dos casos.

Em seu parecer, a relatora Gisela Simona (União Brasil-MT) disse que a falta de formação adequada ou de protocolos claros pode levar as autoridades a classificar o crime simplesmente como homicídio, mesmo quando a conduta é praticada contra a mulher por razões da condiçao do sexo feminino.

Além disso, a falta de uniformidade nos registros prejudica ainda a obtenção de dados estatísticos confiáveis sobre feminicídios, essenciais para o desenvolvimento de políticas públicas.

A medida também impede que quem cometeu crimes contra a mulher ocupe cargo público ou exerça mandato eletivo. Além disso, amplia a pena para delitos cometidos em razão do sexo feminino, como lesão corporal, crimes contra a honra, ameaça e descumprimento de medida protetiva.

Outro ponto da lei aumenta o tempo para a concessão da progressão de regime aos condenados por feminicídio, além de ser obrigatória a monitoração eletrônica do preso para qualquer benefício.

Em seu parecer, Simona disse que o projeto “contribui sobremaneira para o aumento da proteção à mulher vítima de violência”.

“A criação do tipo penal autônomo de feminicídio é medida que se revela necessária não só para tornar mais visível essa forma extrema de violência contra a mulher, mas também para reforçar o combate a esse crime bárbaro e viabilizar a uniformização das informações sobre as mortes de mulheres no Brasil”, afirmou.

Homem tem moto furtada em Vitória da Conquista

Na tarde de ontem, dia 9, um homem teve sua motocicleta furtada na Avenida Integração, próximo à Patrícia Peças, em Vitória da Conquista. De acordo com o relato à polícia, a vítima estacionou o veículo no local e, ao retornar, constatou que a moto havia sido furtada. A polícia foi acionada e investiga o caso.

Sucesso do PL em grandes cidades indica mudança de prioridades de eleitores

Sucesso do PL em grandes cidades indica mudança de prioridades de eleitores Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O saldo das eleições municipais mostrou um avanço da centro-direita no país, encolhimento de partidos tradicionais de centro e uma recuperação ainda tímida da esquerda, após a forte retração do PT desde a operação Lava Jato. Esse é o diagnóstico inicial da cientista política Lara Mesquita, pesquisadora do Centro de Política e Economia do Setor Público da Fundação Getulio Vargas (FGV Cepesp). Em entrevista à BBC News Brasil um dia após o primeiro turno, Mesquita aponta como um dos destaques desse pleito o bom desempenho do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, nas grandes cidades – aquelas com mais de 200 mil eleitores, onde pode haver segundo turno. A sigla levou dez prefeituras desse grupo no primeiro turno – sendo duas capitais Maceió (AL) e Rio Branco (AC)—, e disputará o segundo turno em outras 23 do total de 52 cidades com o pleito ainda em andamento, sendo nove capitais. Já o PT conquistou apenas duas cidades com mais de 200 mil eleitores, com a reeleição das prefeitas de Contagem (MG) e Juiz de Fora (MG). O partido disputará o segundo turno em 13 dessas cidades, incluindo as capitais Porto Alegre (RS), Natal (RN), Cuiabá (MT) e Fortaleza (CE), com confronto direto com o PL nas duas últimas. “O PL, embora não tenha crescido de maneira tão acentuada [em número total de prefeituras, como PSD e Republicanos], teve um desempenho muito bom nas grandes cidades. Isso talvez indique uma mudança do perfil, sobretudo, dos eleitores mais pobres”, nota Mesquita, lembrando que é o eleitor de baixa renda que predomina nos maiores centros urbanos. “Esses eleitores, que se alinhavam com a esquerda, com a pauta mais trabalhista, e agora estão procurando uma coisa diferente e que não estão encontrando nos partidos de esquerda”, disse ainda. A pesquisadora ressalta que ainda são necessários mais estudos para entender melhor o que está motivando essa aparente mudança. E acrescenta que o resultado fraco do PT não pode ser lido como um sinal de fraqueza do presidente Luiz Inácio Lula da Silva numa eventual tentativa de reeleição em 2026. “Não tem nenhum estudo que comprove uma relação direta entre o resultado das eleições municipais e o desempenho dos partidos nas disputas para governador e presidente”, reforça.