Bial causa polêmica ao dizer que só aceitaria entrevistar Lula com detector de mentiraFoto: Reprodução / Instagram
Durante participação no programa Manhattan Connection, da TV Cultura, exibido nesta quarta-feira (14), o apresentador Pedro Bial revelou que o ex-presidente Lula já se ofereceu para participar do seu programa na Globo, como um dos entrevistados.
O jornalista falou sobre o assunto ao comentar sobre personalidades que não aceitariam ir ao seu programa, como o petista e o presidente Jair Bolsonaro. “Você citou dois que dificilmente iriam. O Lula já até disse que gostaria de fazer o programa comigo, mas aí tinha que ser ao vivo. Pode até ser ao vivo, mas aí teria que ter um polígrafo acompanhando todas as falas dele”, debochou. O equipamento é utilizado para detectar mentiras. Veja:
O comunicador ainda criticou o atual governante do Brasil. “O nosso presidente vive em conflito. Ele se alimenta do confronto. Não fosse assim, teria agarrado a oportunidade de ouro há um ano, quando começou a pandemia, para ser o líder de toda a nação. Naquele momento todos aceitariam”, apontou.
“Ele [Bolsonaro] poderia, de fato, num momento de pandemia, que é um estado de guerra, se tornar um líder de todos os brasileiros. Mas isso seria contra a natureza do escorpião, aquela velha piada. Ele vive do confronto e por isso depende tanto de provocar a imprensa. Não sei se a imprensa aceita as provocações e não deveria, ou se é característica da imprensa agir assim. Essa relação da mídia e estado nos governos nunca é tranquila”, relembrou.
Nas redes sociais, o posicionamento do global vem repercutindo. “Por**, Bial. Grosseiro é pouco. Sobretudo frouxo. Porque entrevista general com sorriso no rosto”, escreveu o ator e comediante Gregório Duvivier. “Pedro Bial entrevistou Olavo de Carvalho, Flordelis, Sérgio Moro e até Collor, mas o Lula… ele disse que não entrevistaria sem um detector de mentiras”, apontou outro. “Que fetiche é esse de só entrevistar o Lula com polígrafo? Bial é jornalista ou procurador da Lava Jato querendo fazer interrogatório?”, questionou mais um.