Mais uma rodada de negociação entre bancários e bancos terminou sem acordo. Nessa terça-feira (28), o comando da greve nacional rejeitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que ampliaria a oferta de abono para R$ 3,5 mil, com mais 7% de reajuste, extensivo aos benefícios.Com a recusa, nesta quinta-feira (29), a greve entra no 24º dia. Assim, o movimento grevista se tornou o segundo mais longo desde 2004, quando a paralisação chegou a 30 dias.
Em nota, a Fenaban disse que a proposta para 2016 “garante aumento real para os rendimentos da grande maioria dos bancários e é apresentada como uma fórmula de transição, de um período de inflação alta para patamares bem mais baixos”.
Por sua vez, os sindicatos alegaram que a oferta não cobria a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o bolso de cada bancário. Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
Fonte: Blog da Resenha Geral
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