O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse, nesta terça-feira (4), que o Instituto Butantan deve começar a produzier a vacina contra a Covid-19 em novembro. “Tudo indica que já estaremos com uma imunização plena, da totalidade da população brasileira, até o fim de fevereiro. Olhando sempre com olhar otimista, realista”, afirmou o gestor, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
O instituto tem uma parceria com a empresa chinesa Sinovac Biotech, que desenvolve a coronavac, vacina que está em fase de testes. Analisando possíveis intercorrências, Doria acredita que o máximo de atraso em relação à sua expectativa será de dois meses.
De acordo com o site da revista Exame, o governador de São Paulo afirmou ainda que o protocolo de vacinação seguirá as mesmas regras de aplicação da imunização contra a gripe. Ou seja, os primeiros a receberem a vacina serão aqueles que estão no grupo de risco. Depois, profissionais de saúde, forças pelicias e, por último, população em geral.
Para evitar problemas, Doria garantiu ainda que o imunizante será produzido no Brasil. “Tivemos essa experiência real quando respiradores importados da China foram interceptados no aeroporto de Nova York e lá ficaram, 335 respiradores não vieram para o Brasil porque mister Trump estabeleceu modus operandi e confiscou respiradores ao Brasil e outros países”, explicou.
Os testes para a vacina serão feito em 9 mil voluntários, que serão profissionais da saúde. Já participam dos testes: voluntários do Hospital da Clínicas, Instituto Emílio Ribas, Hospital das Clínicas da Faculdade de Ribeirão Preto da USP, Universidade Municipal de São Caetano do Sul e Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).