Os rins são fundamentais no funcionamento do corpo. Eles filtram o sangue e auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, no Brasil há 122 mil pacientes com doença renal crônica que precisam de diálise. Com objetivo reduzir o impacto da doença renal em todo o mundo, a Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN), realiza o Dia Mundial do Rim (DMR), este ano, será celebrado no dia 12 de março. A nefrologista Ana Flavia Moura, do Grupo CSB de Nefrologia & Diálise, fala que as Doenças Renais Crônicas (DRC) são silenciosas, não apresenta sintomas e tem registrado crescente prevalência. “Esse fator, é que aumenta a dificuldade de se estabelecer um protocolo de sintomas que identificam o seu início. Os primeiros sinais da doença só aparecem em estágios avançados, quando já não há cura”, explica. Para a especialista, esse cenário pode ser diferente se o exame de creatinina for incluído na lista de obrigatórios no check-up anual. “O exame detecta o problema antes de se tornar uma insuficiência permanente, permitindo que o médico que acompanha o paciente atue para manter os rins funcionando”, destaca Ana Flávia Moura. “A principal medida de prevenção é manter hábitos saudáveis que evitam as doenças que estão freqüentemente associadas à obesidade, hipertensão e diabetes. Caso já seja hipertenso e diabético, o paciente deve praticar atividade física”, lembra. A DRC se caracteriza por lesão nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas conseqüências, pois os rins têm muitas funções, dentre elas, regular a pressão arterial, “filtrar” o sangue, eliminar as toxinas do corpo, controlar a quantidade de sal e água do organismo, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras.
Mais de 120 mil pessoas tem doença renal crônica no Brasil
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