O corpo do pecuarista Júlio César Correia de Almeida, conhecido como Téo, 50 anos, que estava desaparecido desde segunda-feira, 27, na zona rural de Itapetinga, foi localizado em Potiraguá no final da tarde desta quinta-feira, 30. A família chegou a oferecer R$3 mil em recompensa a quem informasse sobre o paradeiro do pecuarista.
Téo saiu de casa por volta das 13 horas em direção à Fazenda Camponesa, distante 18 km de Itapetinga, nas imediações da Balsa de Hermógenes, pilotando uma motocicleta Honda Bros, cor preta, de placa PLF – 6668.
Até o momento não há mais informações sobre o desfecho do caso, mas as investigações apontam para latrocínio (roubo seguido de morte), sem descartar outras hipóteses, como vingança e até mesmo crime passional, já que o corpo foi abandonado em outro município, a quilômetros do local onde Téo teria sido abordado. A polícia não informou sobre o andamento das investigações.
SOBRE O CASO
Segundo a esposa, Eliane Moreira Lima de Almeida, de 52 anos, o marido saiu de casa dizendo que voltaria no final da tarde, o que não aconteceu. Disse que, contudo, não lhe causou estranheza, porque era comum ele dormir na fazenda e retornar no dia seguinte.
No depoimento à polícia, Eliane disse que por conta de seu trabalho em uma instituição pública, na terça-feira, não acompanhou o esposo até a fazenda e, quando se dirigiu para lá, já preocupada com a falta de notícias, foi informada pelos funcionários que ele não teria aparecido na segunda-feira, motivando o registro do desaparecimento.
Ela também não conseguiu contato com o telefone. Imediatamente após o registro, uma equipe da Delegacia Territorial de Itapetinga se dirigiu para a região da fazenda da vítima e conseguiu localizar o seu capacete jogado às margens da estrada de terra, distante 13 km da cidade, apresentando marcas de sangue e duas perfurações por disparo de arma de fogo.
No local também havia marcas de sangue no chão e um projétil de arma de fogo calibre 38. O delegado Irineu Andrade disse que foram feitas diligências nos arredores de onde estavam os sinais de ação violenta, contudo, nada foi localizado.
Foi identificada uma testemunha que informou que na segunda-feira, entre as 14h30 e as 15h horas, viu quando uma motocicleta com as mesmas características da pertencente à vítima passou em alta velocidade pela estrada, acompanhada de um veículo modelo hatch de cor cinza ou prata, vindo na direção da cidade.
Fonte:Sudoeste Digital