Unicef apoia proteção a jovens na Bahia

Prevenir a violência envolvendo crianças e adolescentes é melhor que apreender os infratores e punir os culpados, no caso de adultos que cometem crimes contra os mais jovens. Este é o objetivo de equipes das Nações Unidas em encontros promovidos, hoje e amanhã, em cidades do interior baiano, para formação sobre políticas públicas a fim de evitar a alta incidência de ataques aos mais jovens e de irregularidades por eles cometidas.

O pessoal do Unicef, braço das Nações Unidas para cuidados com a infância, vai levar informações valiosas a 249 entre os 417 municípios baianos. O objetivo é traçar estratégias de redução de homicídios de adolescentes. O atendimento adequado a vítimas de violência, principalmente sexual, e a redução do racismo estão entre os desafios enfrentados diariamente pelos gestores municipais, que vêm encontrando no Unicef um apoio importante por aumentar o conhecimento de como lidar com os jovens em situação de risco.

– Esperamos compartilhar experiências para que os meninos e meninas parem de ser assassinados, deixem de cometer racismo, além de rejeitar discriminação e violência sexual – afirma a especialista em proteção do Unicef no Brasil, Helena Oliveira.

A proposta inclui a adoção de medidas socioeducativas, dentro dos próprios municípios, para fixar o adolescente próximo de sua comunidade, por causa da necessidade de apoio de familiares e amigos. Mudar de cidade não tem sido uma boa ideia.

Campeã – A Bahia ostenta o triste título de campeã em assassinatos de pessoas entre 10 e 19 anos, com 57 em cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 34 mortes de jovens.

Ginásio diamantino

A juventude e os visitantes de Lençóis não precisam mais improvisar o ‘baba’ no teatro de arena, na quadra do Colégio Estadual Renato Pereira Viana ou no campinho do Lavrado. O ginásio, localizado no bairro do Tomba Surrão, está pronto para inauguração, às vésperas do centenário da celebração do Convênio de Lençóis, pelo coronel Horácio de Matos. O ginásio é mais uma opção de intercâmbio dos desportistas locais com equipes de cidades vizinhas da Chapada Diamantina. A obra começou em 2012, mas ficou parada nas gestões seguintes e foi retomada ano passado para conclusão pela prefeitura. Já o estádio, uma antiga aspiração dos lençoenses, terá de esperar mais um pouquinho porque os recursos liberados foram aproveitados apenas parcialmente.

 

Fonte: A Tarde

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