Uma a cada cinco unidades de saúde no mundo não tem saneamento básico, aponta relatório divulgado nesta terça-feira (3) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesses locais, não há instalações básicas para higiene das mãos e separação correta e segura de eliminação de resíduos.
Segundo a Agência Brasil, o estudo ressalta que mais de 2 bilhões de pessoas são atingidas pelo problema. Apenas em 2017, 7 mil recém-nascidos morreram por motivos que poderiam ser evitados se houvesse condições adequadas nos centros de saúde.
A OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) fizeram um apelo para que as autoridades públicas tomem as providências. O documento informa que os cuidados básicos de higiene são fundamentais para prevenir infecções, reduzir a disseminação da resistência antimicrobiana e para cuidados para o parto seguro.
Durante a apresentação dos dados, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, advertiu sobre as ameaças contidas na ausência de cuidados nos centros de saúde no mundo.
“Os serviços de água, saneamento e higiene nas unidades de saúde são os requisitos mais básicos de prevenção e controle de infecções e de atendimento de qualidade. São fundamentais para respeitar a dignidade e os direitos humanos de todas as pessoas que procuram cuidados de saúde e dos próprios profissionais de saúde”, ressaltou.
Fonte: Bahia Noticias