Caminhoneiros de todo o país estão divididos sobre uma nova greve, que pode ser iniciada já na próxima segunda-feira.
De acordo com alguns motoristas, o piso mínimo de fretes é a salvação do transporte rodoviário, pois os valores de frete estavam congelados há cerca de quatro anos, o que levava a uma situação de prejuízo constante para os transportadores.
Outros caminhoneiros se mostram contrários há uma nova paralisação agora. De acordo com alguns, o momento é de transição de governo. O governo atual, do Presidente Michel Temer, não terá tempo hábil para trabalhar em uma solução para a tabela de fretes, e o problema acabará ficando para o próximo presidente, Jair Bolsonaro, e sua equipe.
A possibilidade de uma nova paralisação dos caminhoneiros já era discutida em grupos de Whatsapp e do Facebook, e a data de 21 de janeiro havia sido escolhida para uma paralisação geral, cobrando do governo e da ANTT o cumprimento do piso mínimo de fretes e multas para empresas que estiverem descumprindo a lei. As informações sobre a futura paralisação estavam sendo divulgadas pelas redes sociais.