Análise do Banco Mundial apontou que a melhoria da eficiência do Sistema Único de Saúde (SUS) poderia resultar em uma economia de 16,5% nos gastos de saúde nos próximos 12 anos.
Esse montante seria fundamental, de acordo com a instituição, para garantia da sustentabilidade do SUS em um cenário de subfinanciamento e envelhecimento populacional. O Banco Mundial concluiu ainda, segundo a Folha de S. Paulo, que o Brasil atingirá R$ 701 bilhões com gastos de saúde em 2030, se mantiver o cenário atual. Com uma maior eficiência, as despesas reduziriam R$ 115,6 bilhões, com total de R$ 585,4 bilhões. A análise foi apresentada em evento do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), em Brasília, com a presença de gestores e pesquisadores do Brasil, Reino Unidos, Canadá, Portugal e Costa Rica. Todos esses países defendem a garantia da saúde como direito universal. No entanto, as outras nações possuem definições do que será oferecido pelo setor público. Entre as experiências positivas citadas durante o evento, esteve a criação de consórcios na Bahia para construção de hospitais regionais e policlínicas.