Os preços do gás de cozinha para uso residencial em botijões de até 13 kg (GLP P-13) vão aumentar 4,5% nas refinarias, em média, a partir deste domingo (5).
A Petrobras informou que a elevação foi aplicada sobre os preços praticados nas refinarias sem incidência de tributos. Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, o preço para o consumidor dependerá de cada distribuidora e revendedora.
Pelos cálculos da companhia, se a alta for repassada integralmente aos preços finais, o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 2%, cerca de R$ 1,21 por botijão, caso sejam mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.
De acordo com a Petrobras, o reajuste acompanha a política de preços divulgada no início de junho. O último aumento entrou em vigor no dia 11 de outubro deste ano. A alteração valerá a partir de amanhã e não se aplica ao gás liquefeito de petróleo (GLP) destinado a uso industrial e comercial.
Acordo coletivo
A Petrobras se reuniu com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e com as demais entidades sindicais para discutir os grandes tópicos do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2017. Nenhuma nova proposta salarial, no entanto, foi apresentada.
De acordo com a Petrobras, uma proposta final será apresentada aos sindicatos na próxima semana, entre os dias 6 e 10 de novembro, conforme já havia divulgado.
A FUP informou que tentará, em mais uma rodada de negociações, defender a manutenção dos direitos já conquistados pela categoria. A Federação critica a empresa por ter adiado a apresentação de uma nova proposta para a véspera da entrada em vigor da reforma que muda a legislação trabalhista no País, prevista para 11 de novembro.
“Como a FUP vem alertando os petroleiros, a direção da Petrobras continuará tentando pressionar a categoria a aceitar a redução e a retirada de direitos”, disse a FUP em nota.
Fonte: A Tribuna