Um ataque na noite desde domingo durante um show ao ar livre em Las Vegas, nos Estados Unidos, deixou pelo menos 50 mortos e mais de 406 feridos. A tragédia já é considerada o maior ataque a tiros da história do país. A polícia descreveu o suspeito, identificado como Stephen Paddock, de 64 anos, como um morador de Las Vegas, e que não acredita-se estar conectado a nenhum grupo militante, disse a autoridade de polícia da região Clark, Joseph Lombardo, a repórteres.
Segundo a polícia, o atirador fez os disparos da janela do 32º andar do hotel Mandalay Bay, em frente ao espaço onde ocorria o show do festival de música country “Route 91 Harvest”. Uma companheira de quarto de Paddock, identificada como Marilou Danley, é procurada pela polícia e é considerada uma “pessoa de interesse” para as investigações.
As várias ambulâncias enviadas ao local levaram os feridos ao Sunrise Hospital Medical Center e ao Universty Medical Central. Os números de mortos de mortos e feridos, informou Lombardo, são preliminares. Contudo, se confirmados, o ataque entra para a história como o maior da história dos Estados Unidos cometido com armas de fogo. Um policial da força de Las Vegas, que estava de folga no momento do ataque, está entre os mortos.
Vídeo publicado no Youtube mostra os disparos e o desespero dos frequentadores do show:
A polícia informou que um suspeito tinha sido abatido e que não acredita que haja mais agressores. Os tiros foram disparados enquanto o cantor de country Jason Aldean fazia seu show no encerramento do festival.
Segundo os testemunhas, foram ouvidas longas rajadas de disparos efetuados com algum tipo de arma semiautomática, que provocaram o pânico entre os presentes e que continuaram inclusive depois que a banda do artista parou de tocar.
O presidente americano Donald Trump se manifestou pelo Twitter sobre o ataque. “Meus mais sinceros pêsames e condolências às vítimas e familiares do terrível tiroteio em Las Vegas. Deus abençoe a todos!”, escreveu. Líderes de diversos países, como Suécia, Dinamarca, Austrália e Reino Unido, também declararam apoio às vítimas do ataque.
Fonte: Veja