Jaione Santos de Souza, homem de 33 anos, foi identificado como o suspeito de invadir o Conjunto Penal de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, com o intuito de libertar 16 detentos. O confronto com a Polícia Civil resultou em sua morte, sendo encontrado com arma e munições em sua posse.
A invasão ao presídio ocorreu na noite anterior, quando oito homens fortemente armados atacaram os agentes de segurança para facilitar a fuga dos internos. A situação resultou na fuga de dezesseis detentos do presídio, entre eles membros de uma facção criminosa local.
Jaione Santos, o suspeito falecido, foi localizado em sua residência, onde disparou contra os policiais que o cercavam. Após um confronto armado, ele foi atingido e não resistiu aos ferimentos, vindo a falecer a caminho do hospital.
A ação criminosa envolvendo a fuga dos detentos foi facilitada por criminosos armados, que utilizaram estratégias para garantir a saída dos internos da prisão. Uma ação dupla foi realizada: enquanto os internos perfuravam o teto de uma cela, um grupo armado invadiu o presídio, causando um confronto com os agentes de segurança.
O objetivo da ação era libertar Edinaldo Pereira Souza, conhecido como “Dada”, apontado como chefe da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis, e mais 15 detentos associados à mesma organização criminosa. Os detentos que fugiram cumpriam penas por crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico e homicídios qualificados.
A megaoperação da Polícia Civil ocorrida um dia antes da fuga resultou na prisão de mais de 625 pessoas em diversos municípios da Bahia. Em meio a ações para reduzir a criminalidade e capturar indivíduos de alta periculosidade, a prisão em massa foi realizada, contendo indivíduos suspeitos de diversos crimes.
A polícia continua em busca dos fugitivos, contando com a colaboração da população para fornecer informações que auxiliem nas investigações. A integração entre as forças policiais e a Secretaria de Administração Penitenciária visa recapturar os internos foragidos e apurar as circunstâncias que permitiram a fuga do Conjunto Penal de Eunápolis, que atualmente excede sua capacidade de vagas.