Wilson Fittipaldi, ícone do automobilismo do Brasil, morre aos 80 anos

Wilson Fittipaldi Junior, ícone do automobilismo brasileiro e ex-piloto da Fórmula 1, morreu nesta sexta-feira (23) aos 80 anos. Ele estava internado havia cerca de dois meses após se engasgar com um pedaço de carne no almoço do último Natal. A data era também o dia de seu aniversário. Depois de passar um período longo sem oxigênio, teve uma parada cardíaca. Ele foi reanimado antes de ser levado ao hospital.

Wilsinho, como também ficou conhecido, era irmão de Emerson Fittipaldi, responsável pelos dois primeiros títulos do Brasil na categoria (1972 e 1974).

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, ele sofria de mal de Parkinson e estava internado desde o dia 25 de dezembro no Hospital Prevent Sênior, no Itaim Bibi, em São Paulo. Na data, além de celebrar o Natal, ele comemorava seu aniversário octogenário. A informação foi confirmada à Folha por uma pessoa próxima à família.

O ex-piloto era casado com Rita e pai do também piloto Christian Fittipaldi, 52, o terceiro da família que pilotou um carro de F1, em três temporadas, de 1992 a 1994. Pai e filho chegaram a dividir o mesmo carro, nas Mil Milhas Brasileiras, em 1994, considerada por ele a vitória mais especial de sua vida.

Em nota, a CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) lamentou a morte e destacou a importância de Wilsinho. “A CBA rende homenagens não apenas ao ex-piloto Wilson Fittipaldi Jr., mas a este legítimo patrimônio do Automobilismo Brasileiro. Reuniu talento, visão de futuro e ousadia para levar o nome do Brasil a um patamar jamais imaginado. Num projeto que, certamente, estava à frente do seu tempo, capitaneou o surgimento da primeira equipe brasileira de Fórmula 1.

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