O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Marcos Ferreira, destacou as potencialidades do Polo
As fases já concluídas do projeto do Polo Têxtil e os próximos passos a serem dados foram apresentados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) a empresários e principais agentes envolvidos na concretização do empreendimento, em evento promovido, nesta quarta-feira (29), no Planetário Professor Everardo Públio de Castro. Esta é a quarta etapa prevista na implantação do projeto, que visa, sobretudo, impulsionar a economia e o desenvolvimento da cidade e região. O encontro foi considerado um divisor de águas pela SMDE.
De acordo com o projeto, uma área de 430 mil m² deve ser destinada ao polo, que abrangerá lojas, mini-lojas, boxes, restaurantes, centro de convenções, praça de eventos, galpões para indústrias e atacadistas e alojamentos. O projeto final, elaborado pela Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão e de Planejamento Estratégico (Faepe), sob a orientação da K Consultoria, será apresentado ao público até o mês de julho.
A precisão, segundo a SMDE, é que o Polo Têxtil do Sudoeste da Bahia deve receber investimentos privados da ordem de R$ 500 milhões e gerar, num primeiro momento, oito mil empregos. “A geração de emprego, pra mim, é fantástica. Por isso, tenho trazido pessoas para conhecer esse projeto que representa uma grande esperança para o futuro da nossa cidade”, comentou o empresário Vladimir Bulhões.
Para acomodar essa nova estrutura de negócios proporcionada pelo Polo, expansões terão de ser feitas pelo empresariado local. Estima-se, por exemplo, que quatro mil novos leitos de hotéis tenham de ser criados. Empresário do ramo, Geraldo Meira comentou sobre: “vejo o projeto como um projeto ímpar no desenvolvimento econômico regional e de Conquista. Na hotelaria, já é notório, pelas previsões, o volume e presença de pessoas diárias para visitar o polo, que levarão a ampliação e adequação. Então, nossa expectativa é muito boa”.
Natural de Vitória da Conquista e à frente da Cooperativa Agroindustrial do Recôncavo (Cooarb), que atua no comércio atacadista de algodão no Oeste baiano, Elanio Machado ficou surpreso e otimista sobre o Polo Têxtil do Sudoeste. “Uma indústria dessa fomentando não só o trabalho direto com o algodão, mas também os seus derivados, faz com que Conquista volte a crescer. Esse polo sendo concretizado vai gerar não só emprego aqui, mas também lá na produção, na roça, porque começa de lá, com o plantio do algodão, o beneficiamento e tem subprodutos até chegar a cadeia têxtil. Só tenho a parabenizar todos os envolvidos”.
Vladimir Bulhões
Geraldo Meira
Elanio Machado