Os permissionários do Shopping Popular estiveram reunidos, nesta terça-feira (13), para discutir a ação de despejo anunciada pela Prefeitura Municipal contra os inadimplentes da taxa de condomínio. Segundo a associação, cerca de 150 comerciantes que trabalham no local estão sem conseguir quitar a dívida devido ao baixo faturamento do espaço.
Durante a reunião, os permissionários apontaram que os valores cobrados são exorbitantes e impossíveis de serem pagos. “Tem colega que está com seis parcelas em atraso, totalizando 1.200 reais e estão cobrando 3.800 [reais]. Outro com três parcelas atrasadas que estão querendo cobrar 1.200 reais. E a gente questiona porque esses valores e ninguém na Prefeitura sabe responder”, afirma o presidente da Associação dos Permissionários do Shopping Popular, Rondinelli Mota, completando que eles estão correndo o risco de ter o nome incluído no SPC-Cerasa.
Além dos valores, os comerciantes se queixam de problemas no projeto do espaço e que a Prefeitura não se preocupa em saber o porque de o Shopping não estar dando certo.
O advogado da Associação, Dr. Edmundo Neto, comentou que está analisando os contratos celebrados entre o Município e os permissionários e que a Prefeitura não está respeitando os prazos legais para a realização de um novo sorteio dos boxes do Shopping – já que não está sendo respeitado os 30 dias de intimação da divida e nem foi encaminhado para protesto. O novo sorteio está programado para o próximo dia 22.
Ao fim do encontro, os permissionários criaram uma comissão de sete participantes para discutir com o prefeito eleito, Herzem Gusmão, as medidas para solucionar o esvaziamento do Shopping Popular. O ex-candidato a vereador Ciano Filho, acompanhou a reunião.
Fonte Blog Da Resenha Geral.
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