Descartada em um primeiro momento, a Polícia Federal voltou a considerar a hipótese de relação entre Adélio Bispo, autor do atentado a faca contra o presidente Jair Bolsonaro, e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC. A movimentação ocorre após a PF ter um novo comando. As informações são da coluna do jornalista Fábio Rangel, da Metrópoles.
A linha de investigação se encaixa com os anseios do próprio Jair Bolsonaro, que nunca se deu por satisfeito com as conclusões anteriores dos investigadores. A retomada dessa hipótese coincide com as sucessivas mudanças na direção da PF, ocorridas após o presidente dizer de viva-voz que a corporação não poderia agir contra seus interesses.
Em dois relatórios, o delegado Rodrigo Morais Fernandes, encarregado do caso até o ano passado, concluiu que Adélio agiu sozinho no dia do atentado. Ele não encontrou indícios da participação de terceiros no atentado contra o então candidato presidencial. Morais já havia descartado, inclusive, a ligação do PCC com o atentado.