O aumento no valor dos combustíveis, em vigor desde a última sexta-feira (11), pode se desdobrar em outros impactos. Um deles é uma suposta greve dos profissionais que transportam combustíveis, motivada pelo aumento de 24,90% no valor do Diesel, além da Gasolina e Gás de Cozinha [Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)]. A paralisação dos tanqueiros não é descartada pela categoria, que pretende anunciar nesta segunda-feira (14) qual estratégia irá tomar diante da elevação de preços. A reportagem de O Tempo fez vários contatos com o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais, mas a entidade ainda não se manifestou. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas Gomes, afirmou que acha “muito correto” que os caminhoneiros façam paralisações para forçar a diminuição do preço dos combustíveis. Por meio de nota, o Ministério da Infraestrutura negou que Tarcísio tenha dado apoio à suposta greve. “O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, mantém canal aberto com a categoria e já defendeu abertamente, inúmeras vezes, que as principais questões que afetam o setor hoje são correlatas ao próprio mercado. Neste sentido, cabe aos próprios trabalhadores dialogar entre si para buscar as melhores soluções. Em nenhum momento, o ministro apoiou uma greve”.
Greve Nacional dos Caminhoneiros | rumos do movimento serão definidos nas próximas 24 horas
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