Nesta terça (15), morreu o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor, aos 81 anos. O carioca é famoso por grandes filmes como Eu Te Amo (1981), Toda Nudez Será Castigada (1973), e mais. Arnaldo estava internado desde o dia 17 de dezembro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após sofrer um acidente vascular cerebral.
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De acordo com a família, a causa da morte foram as complicações causadas pelo AVC. Apesar de apresentar uma melhora no quadro em dezembro, Arnaldo Jabor não resistiu. Segundo o laudo médico, ele estava consciente.
Arnaldo Jabor começou a vida profissional como cineasta durante a década de 1960 e fez parte do cinema novo, um movimento cinematográfico brasileiro que tinha como objetivo criticar a desigualdade social no país. Em 1990, ele se tornou ainda mais conhecido por seus comentários nos telejornais da TV Globo.
No ano de 1967, Arnaldo lançou o seu primeiro longa, chamado A Opinião Pública, que retratava a classe média do Rio de Janeiro. Já em 1986, Jabor dirigiu Eu Sei Que Vou te Amar indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes. O último filme lançado pelo cineasta foi A Suprema Felicidade, de 2010.
Na sua carreira no cinema, Arnaldo chegou a ganhar quatro prêmios: o Urso de Prata, no Festival de Berlim, por Toda Nudez Será Castigada (1973), Kikito de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Gramado, também pelo mesmo filme, o Prêmio Especial do Júri, no Festival de Gramado, por O Casamento (1975) e o Candango de Melhor Filme, no Festival de Brasília, por Tudo Bem (1978).