O Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais do Governo Federal está completando 20 anos. Ele é um importante instrumento de identificação e caracterização socioeconômica das famílias brasileiras de baixa renda, que pode ser utilizado nas diversas políticas e programas sociais voltados a este público. Por meio da sua base de dados é possível conhecer quem é, onde está e quais são as principais características, necessidades e potencialidades da população mais vulnerável de Vitória da Conquista.
Para o secretário Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), Michael Farias, os 20 anos do Cadastro Único é algo muito simbólico para a política de assistência social e também para as demais políticas sociais, considerando sua relevância para a visibilização das famílias inseridas em contexto de pobreza no Brasil. “O CadÚnico mostra o caminho que deve ser seguido pelas gestões municipais para alcançar cada vez mais as famílias que estão inseridas em territórios que demandam do poder público uma ação mais enérgica”.
Ele destacou que a descentralização no atendimento implantada em Vitória da Conquista garantiu maior proximidade da população ao CadÚnico, “permitindo que as famílias que estavam totalmente invisibilizadas no município, pudessem ser inseridas neste importante instrumento de gestão das políticas sociais e, consequentemente, garantindo o acesso ao conjunto de seus direitos. Este aniversário do CadÚnico precisamos comemorar e, sobretudo, construir cada vez mais estratégias que permitam o acesso da população”.
Equipe de atendimento do CadÚnico da Semdes
A coordenadora de Renda e Cidadania e Gestora do Bolsa Família, Gleisse Oliveira, disse que Vitória da Conquista tem utilizado amplamente o CadÚnico como uma ferramenta potente para a garantia de direitos. “É tempo de parabenizar a todos os trabalhadores e trabalhadoras que, incansavelmente, estão garantindo mais acesso à renda, às políticas públicas e à direitos sociais”, afirmou a coordenadora. Ela também destacou a inovação na operacionalização do CadÚnico, com atendimentos na sede da secretaria e na Prefeitura Zona Oeste (PZO), além da descentralização propiciada pelo oito Centros de Referência em Assistência Social (Cras) e nas três subprefeituras (José Gonçalves, Inhobim e Bate-Pé), além de uma equipe que realiza atendimento itinerante nas comunidades mais distantes da sede do município.
Gleisse Oliveira lembra que é preciso que os usuários atualizem, a cada dois anos, o cadastro para que não deixem de acessar os programas sociais do Governo Federal.