A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desta terça-feira (11) confirmou, por unanimidade, a elegibilidade da prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos. Essa foi a terceira instância da Justiça Eleitoral a validar sua candidatura e, consequentemente, sua vitória nas eleições de 2024. Mas a pergunta que fica é: seus adversários políticos finalmente reconhecerão esse resultado?
Desde o início da campanha, Sheila Lemos enfrentou contestações sobre sua candidatura. A principal alegação era a suposta configuração de um terceiro mandato consecutivo da mesma família, já que sua mãe, Irma Lemos, foi vice-prefeita entre 2017 e 2020 e chegou a substituir o titular por um breve período em dezembro de 2020. Com base nisso, seus adversários recorreram ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), que, em setembro de 2024, indeferiu seu registro.
Contudo, em novembro, o ministro André Ramos Tavares, do TSE, reformou essa decisão, reconhecendo que não havia qualquer impedimento legal para sua candidatura. Agora, com a confirmação unânime do colegiado do TSE, não há mais dúvidas jurídicas sobre a legitimidade de sua eleição.
Diante desse cenário, surge a dúvida: os adversários de Sheila Lemos aceitarão o resultado democrático e jurídico, ou continuarão insistindo em uma narrativa de ilegitimidade? É comum, no jogo político, que opositores contestem derrotas na tentativa de desestabilizar um governo recém-eleito. Porém, com a chancela da Justiça Eleitoral em todas as instâncias, qualquer questionamento sobre a legalidade de sua candidatura perde força e passa a soar mais como um discurso político do que uma argumentação jurídica válida.
A população de Vitória da Conquista já fez sua escolha nas urnas. A Justiça Eleitoral reafirmou essa escolha. Agora, cabe à oposição decidir se respeitará o processo democrático ou se insistirá em questionamentos que, ao que tudo indica, não têm mais sustentação
FONTE BLOG DO DANIEL SILVA.