Crianças e adolescentes são recordistas na emissão da nova Carteira de Identidade Nacional

Crianças e adolescentes são recordistas na emissão da nova Carteira de Identidade Nacional

Foto – Divulgação

 

Jovens de até 19 anos são o grupo que está liderando a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) em todo o país. Ao todo, são 7,2 milhões ou 34% do total de mais de 21,5 milhões de emissões. As principais razões para essa adoção da nova identidade por crianças e adolescentes são o hábito de adotar novas tecnologias e a necessidade de ter o primeiro documento com foto, já que muitos não possuíam o antigo RG. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) nesta segunda-feira (10/3). Esse é o caso dos irmãos Arthur e Beatriz Amâncio, de dois e seis anos, respectivamente. Eles foram com o pai Rafael fazer a CIN por dois motivos: abrir conta bancária e tirar passaporte. “A conta é para guardar a mesada em algum investimento sem risco e o passaporte é porque estamos querendo fazer uma viagem para o exterior com a família toda no fim do ano”, explica Rafael, engenheiro civil. Como já ia levar os filhos, Rafael aproveitou e também fez a sua CIN. Ele aprovou a nova identidade e ressaltou as melhorias de segurança. “Com tantas tecnologias disponíveis, era preciso que os documentos incorporassem os requisitos de segurança mais modernos, seja na versão de papel ou na digital”. E segundo o engenheiro, as crianças já estão acostumadas com essas tecnologias. No dia a dia, Arthur e Beatriz já passam por reconhecimento facial para entrar na escola, no condomínio, e para usar o tablet. Também não estranham o QR code, mas ainda não sabem exatamente por que tem um na carteira de identidade. “Eles só veem QR code em restaurantes. Costumam associar com cardápios”, conta o pai. Já o estudante universitário Bernardo Melo, 19, tinha a identidade antiga, mas ela estava em mal estado de conservação e a foto era antiga, o que dificultava a identificação dele em diversas situações. O estudante disse que gostou das novas características da CIN e que a mudanças não assustaram

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