O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Nova Cidade reuniu, nessa quinta-feira (9), usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da sede e da extensão da unidade em um piquenique, realizado em frente ao lago da Avenida Anel do Contorno. O encontro faz parte do cronograma de ações de conscientização da saúde mental, incentivadas pela campanha Janeiro Branco.
Para a gerente do Cras Nova Cidade, Regina de Deus, é essencial que os usuários tenham acesso a experiências culturais e audiovisuais fora da instituição. “O Janeiro Branco é uma oportunidade para falarmos abertamente sobre nossos sentimentos, emoções e desafios.
Este piquenique de hoje é para lembrar da importância de buscar ajuda quando necessário, de ouvir uns aos outros e de cultivar um ambiente de apoio e compreensão. Além do incentivo da ocupação dos diversos espaços de lazer da nossa cidade”, explicou a gerente.
Além da equipe do Cras, o encontro também contou com a mediação da analista em psicologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Cleiliany Araújo. Segundo ela, o SCFV tem cumprido seu papel na promoção da conscientização da saúde mental. “Hoje, a gente aproveitou para ouvi-los e falar sobre as atitudes que proporcionam bem-estar emocional e mental. E ver que muitos deles estão encontrando isso dentro do grupo faz a gente perceber a importância da Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Eu sempre digo, a saúde mental é responsabilidade individual, mas não somente, é também uma responsabilidade coletiva”, afirmou a analista em psicologia.
O usuário Cláudio Oliveira frequenta a sede do Cras 6 há pouco mais de um ano. Durante o piquenique, ele relatou que o serviço tem contribuído significativamente para a melhora na sua qualidade de vida. “Eu participo de tudo aqui, do artesanato, das atividades físicas e das rodas de conversa. Tem me ajudado a superar alguns obstáculos na minha vida. Tem sido muito bom. Eu adoro esse grupo, essa alegria que eles transbordam, que passam para todos no grupo”, contou Cláudio