Inelegível até 2030, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) espera reverter a decisão e disputar as eleições de 2026, apostando na nova composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que será presidido por Kassio Nunes Marques, com André Mendonça na vice-presidência – ambos indicados por Bolsonaro.
Apesar disso, especialistas consideram improvável a anulação das condenações no TSE, onde Bolsonaro já foi julgado por abuso de poder político em dois casos. A última instância para recorrer é o Supremo Tribunal Federal (STF), onde também enfrenta dificuldades, já que parte dos ministros que votaram contra ele no TSE integra o plenário do STF.
A defesa ainda pode tentar uma ação rescisória no TSE, prevista no Código Eleitoral, mas a probabilidade de sucesso é considerada baixa. Analistas apontam que a tentativa de reverter a inelegibilidade é mais uma estratégia retórica do ex-presidente para manter sua base engajada.
