Em 2021, a Bahia tinha o terceiro preço mais baixo de GLP no Brasil quando a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), hoje Refinaria de Mataripe, era administrada pela Petrobras. Em 2024, caiu para a 9ª posição entre os estados com o gás de cozinha mais caro.
A principal causa dessa alta é a diferença de preços praticada pela Acelen, que controla a refinaria atualmente, em comparação aos preços da Petrobras. Eric Gil Dantas, economista da AEPET-BA, destacou que entre janeiro e maio de 2024, o GLP da Refinaria de Mataripe foi, em média, 36,4% mais caro do que o da Petrobras. Até abril, houve quatro reajustes no preço do gás na Bahia, três deles pela Acelen, elevando o preço do botijão ao consumidor entre R$ 5 e R$ 7, ultrapassando R$ 140,00.