As ações de enfrentamento ao mosquito da dengue continuam em ritmo intensificado em todo município. Nesta sexta-feira (10), foi realizado um mutirão no bairro Campinhos, onde os agentes de combate às endemias conseguiram alcançar 1.182 imóveis, em 14 quarteirões do bairro.
“O trabalho está bem intensificado aqui nos Campinhos, com todas as equipes atuando. Estamos fazendo tratamento focal dos reservatórios de água, além de reforçar a parte educativa para o morador também. Lembrando que o nosso trabalho continua com os mutirões e, também, durante toda a semana estamos trabalhando incansavelmente nos bairros”, afirmou o supervisor de endemias, Edmilson Lima.
O último levantamento de infestação feito pelo Centro de Controle de Endemias apontou que no bairro Campinhos, a taxa de infestação do mosquito era de 13,7%, classificado como alto risco para transmissão das arboviroses – dengue, zika e chikungunya.
O aumento do número de pessoas adoecidas no bairro, por conta da dengue, despertou o alerta na moradora Lúcia Oliveira, 42 anos, que acompanhou de perto três casos dentro de casa e reforçou os cuidados. “Aqui nos Campinhos tiveram muitos casos de dengue. Aqui em casa, eu e meus filhos não tivemos, mas minha mãe e minhas duas irmãs tiveram, e uma delas ficou bem grave mesmo. Então, eu tenho todos os cuidados para não deixar vasilhas com água acumulada, sempre virando pra evitar”, contou Lúcia.
Neste sábado (11), mais um mutirão de visitas será feito no bairro Santa Terezinha, que também registrou alto índice de infestação do mosquito.
Os agentes de endemias já realizaram 12 mutirões desde o mês de março e a programação segue até o fim de maio, nos bairros Brasil, Morada dos Pássaros III e Cidade Maravilhosa. Além desses mutirões, o trabalho de rotina continua sendo feito diariamente pelas equipes que retomaram a carga horária de 40h, desde o mês de março.
Outras ações também estão sendo desenvolvidas diariamente, com mutirões de limpeza da Sesep, coleta de pneus, operação cata-bagulho, atividades educativas nas escolas, além de bloqueios e borrifações de inseticida UVB com fumacê costal, nos locais com maior incidência de focos do mosquito.