Uma entrevista concedida pelo governador Jerônimo Rodrigues à jornalista Fabíola Cidral, do Canal Uol, esclareceu muito o porquê da Educação Pública do Estado ser uma das piores do país: o governo não está muito preocupado com ela. O educador Jerônimo sequer soube responder qual o piso salarial dos professores. Teve que pedir ajuda a um assessor, que também não tinha a resposta.
É muito desdém!
o próprio governador que questiona o reajuste salarial da categoria, a recomposição das perdas inflacionárias e que até então tinha dado ZERO, isto mesmo, ZERO por cento de aumento aos servidores públicos, não sabia dizer o valor do piso de quem estaria inflacionando os cofres estaduais. Ao não saber o mínimo necessário sobre o assunto, Jerônimo Rodrigues mostrou que a sua preocupação não é com a qualidade da Educação na Bahia, mas sim em promover arrocho salarial entre os servidores públicos do Estado.
A Bahia está entre os dez estados com a pior Educação do Brasil. Anualmente seus índices de qualidade no ensino caem. Isto desde o Governo Rui Costa, com piora significativa durante o governo do atual ocupante do Palácio de Ondina. Isto significa que o futuro de um número incalculável de crianças e jovens baianos está comprometido definitivamente. Sem educação não há esperança para um povo.
Esta semana professores estaduais fizeram manifestações públicas em Vitória da Conquista para denunciar a questão. Nem mesmo os juros dos precatórios, que é um direito deles, o governo quer pagar. Diz que vai para os cofres públicos. Os educadores afirmam que a Justiça será acionada para resolver a questão.
Nas palavras do governador Jerônimo as negociações estão avançando, mas aponta para reajustes bem abaixo do exigido pela categoria. Para os professores, as propostas do governador deixam de ser indecorosas para ser apenas indecentes.
Enquanto isso, a Educação Baiana continua na UTI.
A má Educação da Bahia
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