Everton Bruno dos Santos Miranda acusado de matar asfixiada a empresária Givanete de Souza Nogueira, 52 anos, foi submetido a Sessão de Julgamento pelo Tribunal do Júri, na Vara do Júri de Execuções Penais, nessa quinta-feira (22)..A audiência começou às 9hs horas, no Fórum João Mangabeira, em Vitória da Conquista, e terminou por volta das 00:30h desta sexta-feira (23), onde o réu foi condenado a 18 anos de prisão, em regime fechado.
Relembre o caso do assassinato abaixo:
A empresária estava desaparecida desde o dia 19 de janeiro de 2021, e seus últimos passos foram registrados no trajeto entre sua loja, na galeria Galeria Joaquim Correia, centro de Conquista e uma agência bancária.
Givanete sumiu depois de dizer a uma amiga que iria se encontrar com Éverton Bruno. A amiga contou à polícia que a empresária revelou estar apreensiva e que encontraria um homem por causa de uma dívida.
Ela foi encontrada morta em Barra do Choça, município a 27 km de Vitória da Conquista, em 21 de janeiro daquele ano.
Dois dias depois, o corpo de Givanete foi encontrado com marcas de estrangulamento e mordidas.
O corpo da vítima foi encontrado com apoio da cadela Drika, da polícia militar. A motivação para o crime, conforme restou apurado pela polícia civil, teria sido uma dívida contraída pelo acusado, em valor aproximado de R$ 15 mil. Ele teria usado o CNPJ da vítima pra fazer compras de mercadorias, revender e lucrar.
RELEMBRE – A família iniciou a procura pela empresária, mobilizando as redes sociais a fim de obter qualquer informação que ajudasse a localizá-la. No entanto, na manhã de uma quinta-feira (21 de janeiro), a polícia civil, já com pistas robustas, prendeu o suspeito de envolvimento no desaparecimento.
As investigações apontaram que o suspeito, então preso, cometera o crime porque se recusara a quitar uma dívida de R$ 15 mil com a vítima. Em coletiva à imprensa, dia 8 de fevereiro de 2021, a polícia apresentou os resultados das investigações, que apontaram Everton como o responsável pela morte da empresária.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Gabriela Di Diego Garrido, ele não confessou o crime, mas apesar disso o inquérito foi concluído com indicação de homicídio triplamente qualificado, sendo que ele também passou a responder pelo crime de ocultação de cadáver.
“A gente percebe que o carro dele também entra na Barra do Choça, na entrada da cidade, nós saímos colhendo câmeras de estabelecimentos comerciais, ele entra na Barra do Choça saindo um tempo depois. Então a gente presumiu que ele tinha desovado o corpo lá”, explicou.
A polícia chegou a investigar se havia um relacionamento amoroso entre Givanete de Souza e Éverton Bruno, que foi descartada na conclusão do inquérito. Com isso, a possibilidade do suspeito responder por feminicídio foi refutada.
Fonte: Blog do Léo Santos e Sudoeste Digital