A disparidade social no Brasil é uma realidade que atravessa séculos. Mas uma pesquisa realizada pela Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, revelou, principalmente, duas novas realidades no contexto nacional: 49,3% dos jovens de baixa renda não trabalham nem estudam e a queda nos índices de desigualdade social pobres e ricos, na faixa de 15 até 29 anos de idade. O levantamento, publicado na reportagem de o jornal O Globo, apontou que o chamado “Nem – nem” (nem estuda nem trabalha), só atinge 7% da juventude brasileira de alta renda. Por outro lado, a notícia boa é que o estudo evidenciou que o Índice de Gini – responsável por medir a distribuição dos ganhos pela população numa escala de zero a 1 – ficou em 0,518 em 2022. Essa redução é a menor desde 2012. Segundo a pesquisa, o principal motivo dessa diminuição da desigualdade social no país é o impacto dos programas sociais, especialmente o Auxílio Emergencial, elevado a R$ 600 no ano eleitoral de 2022.
Cerca de 50%% da juventude pobre não trabalha nem estuda no Brasil, diz IBGE
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