No mês de maio, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ampliou o acesso ao exame de eletrocardiograma (ECG) na rede municipal e, em dois meses, mais de 1.300 pacientes já realizaram o procedimento nas duas salas que foram implantadas, exclusivamente, para executar esse exame – uma no Cemae e outra na Prefeitura da Zona Oeste.
As novas salas foram criadas após um levantamento feito pela SMS, com intuito de solucionar a grande demanda reprimida, de quase todas as quatro mil solicitações, nas unidades de saúde. Até então esse serviço era disponibilizado somente na Unidade Básica de Saúde Dr. Admário Silva, no bairro Brasil, e já não supria toda a necessidade.
Na sala de ECG, na Prefeitura da Zona Oeste (PZO), Jackson Nunes, de 51 anos, morador do loteamento Chácaras Primavera, fez rapidamente o seu exame e disse que o exame foi marcado sem demora. “Fui até surpreendido, foi muito rápido. O atendimento é excelente e achei muito boa essa iniciativa da Prefeitura para diminuir essa fila”, afirmou Jackson.
Já para dona Dilma Moreira, de 68 anos, o exame foi solicitado como check-up médico na Unidade de Saúde da Família, da sua referência, já havia alguns meses, mas, por falta de vagas, ainda não tinha sido marcado. Ela aprovou o atendimento. “Eu gostei muito, achei ótimo ter mais lugares pra fazer. Foi a primeira vez que eu fiz o exame e espero que esteja tudo bem”, disse dona Dilma.
O secretário municipal de Saúde, Vinícius Rodrigues, lembrou que tão logo assumiu a pasta buscou, junto à equipe e com apoio da prefeita, fazer adequações das salas na PZO e Cemae para iniciar esse serviço, além de ter otimizado o espaço da Unidade Dr. Admário. “Estamos reduzindo essa demanda e caminhando para a normalização desse serviço. Além disso, estamos atuando nas nossas frentes de marcação, como no Maio Materno que fizemos 1.500 ultrassons, e, assim, iremos pautar a Secretaria de Saúde e a marcação de exames, conforme a nossa demanda e capacidade de realização”, garantiu Vinícius.
O exame de ECG é solicitado via unidade de saúde e agendado pela Central de Marcação, e é de extrema importância para avaliar a saúde do coração e detectar possíveis problemas cardíacos. A expectativa é que a demanda em espera seja zerada até o fim deste ano