A Prefeitura de Vitória da Conquista tem buscado articulações constantes com a Embasa para resolver os problemas de infraestrutura na cidade, especialmente com os recentes danos provocados pelas chuvas. Na tarde desta quinta-feira (11), o gestor da Secretaria de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Jackson Yoshiura, e o presidente da Emurc, Paulo Rocha, estiveram em reunião com a diretoria da Embasa cobrando melhorias no serviço prestado ao município e buscando resoluções conjuntas para as demandas atuais.
Entre as questões colocadas pela administração municipal, está a necessidade de melhorar a qualidade do serviço de recomposição asfáltica. Ou seja, quando a Embasa realiza um corte no asfalto para execução de intervenções relacionadas a água ou esgoto, mas o pavimento utilizado para fechá-lo não é satisfatório, resultando em ondulações ou buracos nas vias.
“O que a gente vem cobrando é que esse serviço seja feito com muito mais eficiência e seja mais duradouro, porque a gente está percebendo que grande parte dos buracos que a gente tem em Vitória da Conquista acaba surgindo em razão dessas recomposições mal feitas”, explicou Jackson.
Um dos reflexos desse problema está na Travessa Gilberto Lopes, no bairro Cruzeiro, onde um buraco no pavimento tem trazido transtornos para a população. “No nosso entender, isso foi proveniente de uma recomposição mal feita. E, como uma recomposição mal feita, a tendência é que o buraco surgisse e fosse crescendo. A expectativa que a gente tem é que a Embasa faça o serviço o mais rápido possível. Claro, que se isso não for feito, teremos que fazer o serviço, porque a população não pode ficar sem o acesso às suas residências, e vamos ver de que forma agir”, garantiu o secretário.
Jackson
Manoel
Atualmente, as obras de recomposição asfáltica da Embasa são executadas por um empresa terceirizada. A instituição chegou a iniciar uma tratativa com a Prefeitura, no sentido de firmar um convênio para que esse serviço passasse a ser executado pela Emurc. Na reunião desta tarde, os gestores da Seinfra e da Emurc apresentaram a negativa para essa proposta.
“A gente percebeu a inviabilidade disso. Por sermos os fiscalizadores, não seria prudente que fôssemos também os executores dessas recomposições, então ficou inviável que esse convênio fosse firmado com a Embasa”, justificou Jackson.
De acordo com o secretário, a Prefeitura e a Embasa têm um histórico de relacionamento bastante positivo, e o diálogo incisivo é necessário para que o serviço chegue da melhor forma possível à população. “A expectativa nossa é que, de fato, a Embasa seja um pouco mais diligente na fiscalização de seus prestadores de serviço, que a gente tenha uma recomposição com maior qualidade e uma redução de tempo de atendimento das demandas, justamente para que a população não fique muito tempo sofrendo com esses problemas”, concluiu o gestor da Seinfra.
O gerente da unidade regional da Embasa, Manoel Marques, também avaliou o encontro. “É um diálogo que a gente sempre busca fazer, entre Embasa e Prefeitura, para buscar um alinhamento nas ações que são realizadas dentro da cidade e ajustes, porque ajustes são necessários no decorrer de todo o processo. E todo esse diálogo, todas essas reuniões que são feitas e esse diálogo com a Prefeitura só trazem benefícios para a população de Vitória da Conquista, com uma prestação de serviço melhor executada”, afirmou.
