De maioria masculina e com instrução superior, a bancada eleita pela Bahia para a Câmara dos Deputados é formada majoritariamente por pessoas autodeclaradas negras e integrantes de partidos de orientação centrista.
Como mostra um levantamento feito pelo Bahia Notícias através de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disponíveis nas plataformas Resultado e DivulgaCand, 21 pessoas se autodeclararam desta maneira – sendo 4 pretas e 17 pardas.
Responsáveis pela condução de mandatos legislativos durante os próximos quatro anos (2023-2025), o grupo de parlamentares reúne outras 18 pessoas que se definem enquanto brancas.
Ao todo, a bancada baiana é composta por membros de 14 siglas partidárias, a maior parte delas localizadas em espectros ao centro do jogo político. A “sopa de letrinhas” baiana inclui representantes de Avante, PSD, PP, Republicanos, União, PL, PSB, Pode, MDB, PDT, PSDB, PT, PCdoB e PV.
Com patrimônios declarados que vão de R$ 104 mil (Ivoneide Caetano – PT) a R$ 15,9 milhões (Paulo Magalhães – PSD), a média patrimonial dos componentes da bancada é de aproximadamente R$ 2,5 milhões. Apenas Rogéria Santos (Republicanos) não declarou nenhum bem.
Por outro lado, a idade média dos eleitos e eleitas é de 54 anos, sendo o mais jovem o deputado federal eleito Carletto Neto (PP), com 26 anos, e o mais velho o atual vice-governador do estado, João Leão (PP), que tem 76 anos.
À Justiça Eleitoral, 33 candidatos eleitos disseram ter cursado o Ensino Superior, três afirmaram ter concluído o Ensino Médio, dois finalizaram o Ensino Fundamental e apenas um não terminou o Ensino Fundamental.