Cras e Caps realizam “Setembro na Praça” para conscientizar usuários sobre importância da valorização à vida

Na tarde desta quinta-feira (29), o Cras 3 – bairro Pedrinhas – e o Caps II realizaram o “Setembro na Praça”, uma atividade de encerramento da campanha do Setembro Amarelo. A programação foi realizada na Praça Sá Barreto e incluiu roda de conversa sobre a importância de valorização da vida, dinâmicas, apresentação musical, atividades físicas conduzidas pelo Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf),além de aferição de pressão e teste de glicemia.

 

A gerente do Cras 3, Laís Pinheiro, deu mais detalhes. “A proposta é a gente unir tanto as políticas de saúde quanto as de assistência social, para proporcionar aos usuários assistidos pela unidade de saúde do Caps e pelo Cras um momento de lazer, pra gente poder falar sobre como é importante valorizar a vida através de atividades coletivas e também do fortalecimento dos vínculos, tanto comunitários quanto familiares”, disse.

Os debates em torno das questões que envolvem saúde mental são de grande importância, segundo a gerente do Caps II, Maria Isabel Flores. “Fortalecer as políticas públicas e a garantia também de direitos desses usuários, para que eles possam ter acesso a informações que vão culminar numa melhor qualidade de vida para o seu próprio tratamento, que eles fazem no Caps, além do acompanhamento que eles têm no Cras”, afirmou.

 

Usuário do Caps II há oito anos, Marcos Antônio da Silva participou da programação e relatou os problemas que já enfrentou em decorrência da ansiedade, depressão e síndrome do pânico. “A importância do Setembro Amarelo é de a gente preservar a vida”, opinou. “O quanto a vida é importante, mesmo você passando por dificuldades, que no momento parece que vão acabar com você. Mas tudo na vida são altos e baixos, uma hora você tá embaixo, que é a hora da crise, mas tenha certeza que, com fé em Deus, uma hora vai passar, vai surgir uma luz no fim do túnel e você vai estar bem.”

Quem também integrou a atividade foi Rubineia Paixão dos Santos. Usuária do Caps II e do Cras há cinco anos, ela contou que já viveu uma fase de intenso sofrimento mental e chegou a viver em situação de rua, até conhecer os serviços. “Comecei a fazer o tratamento psiquiátrico e psicológico, hoje estou muito melhor. Eu penso em viver”, narrou.

Ela também deixou uma mensagem para as pessoas que estejam em sofrimento mental. “Que procure um apoio, procure o psicólogo, o Caps. Hoje eu considero o Caps um porto-seguro, aconselhou.

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