A Brigada de Meio Ambiente atua para conter fogo em terrenos da cidade
Neste mês de agosto tem ocorrido uma média diária de seis chamadas por incêndios em terrenos em bairros de Vitória da Conquista e na zona rural, e segundo Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), a situação tende a se agravar. O fogo tem como aliados o período seco, vento forte e a baixa umidade do ar, fatores propícios para se alastrar com maior facilidade. Mas, os incêndios quase sempre são provocados por ação humana. Atear fogo para queimar lixo ou vegetação, bitucas de cigarro jogadas ao acaso na beira da estrada e até o caco de vidro, ao receber a incidência do sol, são exemplos de ações que podem gerar queimadas, o que, além de causar danos irreparáveis ao meio ambiente, também afeta a saúde e o bem-estar das pessoas.
Segundo a secretária do Meio Ambiente, Ana Cláudia Passos, a queimada é crime ambiental. “O meio ambiente sofre. Muitos animais e espécies de árvores acabam morrendo, sem contar que é altamente prejudicial à saúde da população por causa da fuligem e da fumaça que causam, entre outros transtornos, problemas respiratórios”, alerta Ana Cláudia.
Para conter os focos de incêndio, a Semma conta com a Brigada de Incêndio do Meio Ambiente, criada em 2019 para atuar nas áreas florestais. Com a demanda sempre crescente, em 2021 foi formada uma nova turma de brigadistas para dar suporte ao trabalho do Corpo de Bombeiros nas áreas urbanas. A Brigada dispõe de dois veículos, dos quais um caminhão-pipa. Em 2021, o órgão auxiliou no combate a 500 focos de incêndio no município.
Conscientização
Conscientizar a população sobre os riscos dos incêndios, por meio da Educação Ambiental, é uma das ações da Secretaria do Meio Ambiente para reduzir o problema. “A gente tenta desenvolver a consciência nas pessoas acerca dos riscos e prejuízos dos incêndios, com palestras educativas nas escolas e por meio da imprensa e de outros meios de comunicação. É crime colocar fogo em lixo, vegetação e terrenos. Não se pode colocar fogo em nada”, comenta Ana Cláudia, acrescentando que se a pessoa não puder evitar o crime ambiental, ela pode ajudar no combate aos focos de incêndio, mantendo contato imediato com o Corpo de Bombeiros, ligando para o número 193.