Enquanto o público acompanha as apresentações musicais do Arraiá da Conquista, em volta do palco montado pela Prefeitura, o diversificado comércio da Praça 9 de Novembro, uma boa quantidade de pessoas trabalha para reforçar o orçamento durante a festa. Em cerca de dez barracas instaladas no espaço, elas comercializam, a maior parte o tradicional acarajé da praça e, com a chegada do período junino, produtos típicos desta época. Opção é o que não falta. É caldo, amendoim, licor, mingau, canjica, quentão.
“Nós, por exemplo, colocamos essas outras opções além do acarajé, que é o principal”, contou a baiana de acarajé, Cleide Oliveira, que tem um ponto fixo na praça. Para ela, a festa promovida pela Prefeitura é um importante atrativo, que resulta no aumento das vendas.
“Esse evento aqui é muito importante porque sem ele, às vezes, as pessoas não vêm ao centro, ao comércio. E quando tem o forró, o movimento melhora bastante, como tem acontecido. Os produtos tanto os juninos quanto os que já vendemos têm tido boa saída. Espero que até o final da festa seja melhor ainda”, desejou Cleide.
Quem também abriu espaço na barraca em que trabalha com sua tia para vender, além do acarajé, os quitutes juninos foi Ana Paula Freire. “Pra gente, esse evento tem sido fundamental, principalmente, depois desses dois anos de pandemia, sem festas. A retomada tem sido um sucesso. O movimento, as vendas melhoraram bastante”, contou.
A barraca de comidas e bebidas típicas juninas de Fernando Gomes é tradição durante os festejos juninos. Ao longo do ano, ele se dedica à profissão de vendedor, mas nas festas realizadas pela Prefeitura vê a oportunidade de incrementar a renda da família, além de doar parte do valor arrecadado para a União de Mulheres.
“Além disso, gostamos de estar aqui. Enquanto estamos trabalhando, atendendo o público, também nos divertimos, dançamos. É um clima de São João, de festa, de alegria, do qual a galera estava realmente com saudade”, reforçou Fernando.