O grande número de casos de gripe registrados no Brasil também é realidade em Vitória da Conquista e isso levou a Prefeitura a transformar o Centro Covid-19 em um gripário, onde serão atendidos os casos leves encaminhados pelo call center ou pelas unidades de saúde.
Segundo a secretária Ramona Cerqueira a demanda de atendimento por causa da gripe e as suspeitas da Influenza H3N2 cresceram muito nas duas últimas semanas, gerando aflição na população, o que explica a ação ainda mais efetiva da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
“Depois de comparar os dados da Covid-19 e da gripe e constatar a necessidade de identificar quando é o coronavírus ou o vírus Influenza, a prefeita Sheila Lemos nos orientou a realizar ações como aumentar os testes, implantar o gripário e ampliar o atendimento à população” , diz Ramona.
O gripário, localizado no final da Avenida Régis Pacheco, próximo à Avenida Integração, funcionará todos os dias, das 7h as 19h, com uma capacidade de 150 atendimentos diários. Para isso, conta com uma equipe de 16 pessoas, incluindo três médicos, oito profissionais de Enfermagem, além de farmacêutico.
No Gripário Municipal, que dispõe de uma sala vermelha, com recursos de emergência, caso seja necessário efetuar os primeiros socorros, serão realizados testes para diagnóstico do tipo de síndrome gripal nos pacientes encaminhados pelas unidades de saúde.
De acordo com Ramona, os testes são necessários porque ainda não há confirmação do tipo do vírus de gripe que está circulando no município e para distinguir mais rapidamente se é Influenza ou Covid-19.
“Na quinta e na sexta da semana passada, coletamos cerca de 250 amostras com PCR, que foram enviadas para Laboratório Central da Bahia, em Salvador, e estamos aguardando o resultado”, declarou Ramona.
Além do Gripário, a SMS ainda implantou o recurso da telemedicina no sistema municipal de Saúde, com um médico que atuará junto à equipe do call center para atender virtualmente pacientes que procurarem o serviço.
“Todas as medidas são para tentar conter o surto de Influenza, que está deixando o sistema de saúde sobrecarregado”, explicou a secretária.