O Sindicombustíveis Bahia informou na quarta-feira (15) o que muitos temiam. A empresa Acelen, que assumiu a gestão da Refinaria Mataripe, antiga Refinaria Landulpho Alves/RLAM, não vai praticar a redução de 3,13% no preço da gasolina, anunciada pela Petrobras, que passou a valer na quarta (15). A decisão foi anunciada pela Acelen em comunicado para as distribuidoras de combustíveis. A redução anunciada pela Petrobras só será praticada nas refinarias que ainda estão sob sua gestão. Como a refinaria baiana foi privatizada, não mais pertencendo à estatal federal, a política de preço da Refinaria Mataripe será independente, o que mostra uma das consequências da privatização do setor. “O Sindicombustíveis Bahia reafirma que não interfere no mercado e respeita a livre concorrência”, disse a entidade em nota. A empresa foi vendida pelo valor de US$ 1,8 bilhão (R$ 10,1 bilhões). No mesmo dia do anúncio da conclusão da venda, o Sindipetro alertou que a privatização da refinaria provocaria um aumento nos preços dos combustíveis. O Sindipetro embasa seu posicionamento em relação ao encarecimento do preço dos combustíveis em um estudo realizado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, encomendado pela Associação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom).