O vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes, pediu a procuradores de todo o país que investiguem institutos de pesquisa que realizaram levantamentos de intenção de voto com recursos próprios.
A lei não proíbe a prática, mas em geral, as pesquisas são contratadas por veículos de comunicação, comitês partidários e associações patronais.
A Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, que representa oficialmente o setor, identificou mais de mil pesquisas bancadas pelos próprios institutos.
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Elas deverão informar o motivo da realização dessas pesquisas e se realizaram outros levantamentos na mesma circunscrição, contratadas por terceiros e por qual valor.
Até a terceira semana de agosto, já haviam sido registradas na Justiça Eleitoral 1.300 pesquisas, com custo total de R$ 27 milhões — mais de 70% foram custeadas com recursos dos institutos.
A maioria, segundo a Abep, foi feita de forma presencial, modalidade mais cara.