A família de uma jovem de 18 anos denunciou ue ela foi vítima de estupro, em Vitória da Conquista. O o caso é investigado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM). Conforme informações apuradas pela Polícia, o crime aconteceu em um motel no mês spassado. Em depoimento à polícia, o suspeito, que não teve a identidade divulgada, assumiu que manteve relação sexual e alegou que houve consentimento. A garota negou, disse que é homossexual e que, por isso, o suspeito cometeu o abusos dizendo que ia fazê-la gostar de homem.
“Quando cheguei lá [no motel] ele mandou eu descer do carro. Depois ele pegou, me jogou na cama e tirou minha roupa à força, eu não consegui sair. Depois de fazer tudo que ele tinha para fazer, ele disse que se eu falasse para alguém, ninguém ia acreditar em mim porque eu sou louca e também ia acabar com o casamento dele, e que estava fazendo isso pra eu gostar de homem”, disse a jovem, que preferiu não se identificar.
A situação ocorreu depois que a mãe passou mal e o vizinho prestou socorro, levando a mulher até o hospital. Mãe, filha e uma amiga foram com o homem no carro. Ao chegar na unidade de saúde, a mulher e a amiga entraram, já a jovem ficou dentro o carro com o homem. No veículo, ele teria feito perguntas sobre assuntos sexuais e depois convidou a jovem para fazer um lanche, mas acabou levando ela para o motel. “Quando cheguei lá [no hospital] o porteiro disse que não podiam ficar duas acompanhantes. A minha amiga entrou comigo e minha filha ficou com o elemento [o suspeito]. Ele ficou fazendo perguntas para ela, porque ela gostava de mulher e ficou alisando as pernas dela e depois ele chamou para fazer um lanche e levou ela para o motel, sem consentimento dela, ela não conhecia o que era motel”, disse a mãe da jovem, que também preferiu não se identificar.
No dia seguinte ao ocorrido, a família ficou ciente do caso e registrou boletim de ocorrência na DEAM, onde a jovem foi ouvida e também foi encaminhada para fazer exame de corpo de delito. A família também apresentou um laudo psiquiátrico que, segundo a Polícia, comprova que a vítima tem retardo mental, o que caracteriza o caso como um estupro de vulnerável. “O inquérito foi instaurado no mesmo dia do relato da vítima. Já ouvimos a vítima, as testemunhas da família e o vizinho. Não há dúvidas que houve a relação sexual, ele confirmou que ocorreu e ele alega que teve consentimento. A família apresentou um documento de que a vítima tem uma deficiência mental e agora estamos aguardando perícia médica do estado. Uma vez comprovada que a deficiência mental dela a incapacitava de dar um consentimento para o ato sexual, o crime passa a ser de estupro de vulnerável”, explicou o delegado Luís Henrique Machado, que está à frente das investigações. Informações do G1 Bahia.