Preso há 41 anos, Geleião, fundador do PCC, caminha para a prisão perpétua

Único fundador vivo do PCC (Primeiro Comando da Capital), José Márcio Felício, de 59 anos, o Geleião, está preso há 41 anos. Considerado um dos condenados mantidos há mais tempo atrás das grades no Brasil, ele corre risco de sofrer nova condenação e ficar por décadas confinado na prisão. As informações são do Uol.
Conforme o colunista Josmar Jozino, do Uol, Geleião ainda responde uma ação pelas mortes de três presos e de um agente penitenciário durante uma rebelião ocorrida entre os dias 6 e 12 de junho de 2001 na Penitenciária Estadual de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná.
Em 2014, ele e outros sete presos foram denunciados à Justiça pela promotora Luiza Helena Nickel, pelo crime ocorrido em 2001. O processo continua em andamento na Vara Criminal de Piraquara e está na fase de instrução
De acordo com a Vara Criminal de Piraquara, Geleião será intimado para prestar declarações nessa fase de instrução processual.

Sem advogado, o preso escreveu de próprio punho as petições de progressão para o semiaberto. No entanto, a Justiça nunca deferiu os pedidos. Geleião foi condenado por diversos crimes, como estupro, homicídios, robou e formação de quadrilha.

A pena do criminoso soma 142 anos, seis meses e 15 dias de reclusão em regime fechado. Uma possível condenação pelas mortes ocorridas em 2001 pode significar uma prisão perpétua para ele. Na última terça-feira (7), Geleião completou 41 anos atrás das grades. Na prisão, ele acompanhou 10 Copas do Mundo, de 1982 a 2018.

Ainda conforme o Uol, atualmente, José Márcio Felício está preso na Penitenciária de Iaras, no Interior de São Paulo. O presídio é destinado aos detentos condenados por crimes sexuais, como pedofilia e estupro, e também aos prisioneiros jurados de morte por facções rivais.

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