O Centro Educacional Municipal Professora Ana Judite de Araújo Melo, de Santo Amaro, e a Escola Arlete Magalhães, de São Francisco do Conde, estão entre as 10 vencedoras da terceira edição do Prêmio Nestlé por Crianças Mais Saudáveis, da Fundação Nestlé Brasil. Cada escola vai receber apoio financeiro de R$ 35 mil para a execução das melhorias e benfeitorias previstas nos respectivos projetos selecionados.
Após receber cerca de 400 inscrições e 230 projetos de 23 estados brasileiros, a Fundação Nestlé Brasil anuncia os 10 projetos vencedores da 3ª edição do Prêmio Nestlé por Crianças Mais Saudáveis. A iniciativa tem como objetivo engajar educadores da rede pública na promoção de novos hábitos em escolas públicas de todo o Brasil, tanto das redes municipais como estaduais.
Em seu terceiro ano consecutivo, o Prêmio atua para promover a alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas nas escolas públicas, e fazer diferença na vida de estudantes e de suas famílias. Os projetos vencedores são dos estados do Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Pernambuco, Roraima e São Paulo.
“O prêmio nasceu e segue com sua missão de ajudar educadores das escolas da rede pública brasileira a se tornarem agentes transformadores em cada instituição em que atuam”, explica a especialista da Fundação Nestlé Brasil e responsável pelo prêmio, Sara Rios. Além do aporte financeiro, os autores dos projetos vencedores contarão com acompanhamento, capacitação técnica e suporte pedagógico, em junho, e as obras nas escolas devem acontecer no segundo semestre, bem como a cerimônia oficial de premiação.
Após a fase de inscrições, entre março e maio, todos os projetos inscritos foram avaliados e passaram por uma triagem inicial que selecionou os 30 melhores. Esses projetos foram submetidos a uma nova seleção, para definir os 10 vencedores. A avaliação foi realizada por uma comissão especial composta por representantes da Fundação Nestlé Brasil, do Instituto Crescer, da consultoria Goldenberg, da Associação Nova Escola e uma novidade de 2020, a parceria com a Jeduca – Associação de Jornalistas de Educação.
“Nosso objetivo é ter uma diversidade de olhares que contribuam para a escolha dos projetos, em linha com os critérios do prêmio, e a participação da Jeduca trouxe uma visão importante da conexão entre educação e comunicação”, destaca Sara.
Desde a primeira edição, o prêmio já mudou a vida de mais de 9 mil crianças ao direcionar investimentos para benfeitorias nas escolas. Na primeira edição, em 2018, o prêmio beneficiou escolas de São Paulo e da Bahia. Em 2019, foi expandido para todo o país.
Conheça os projetos baianos:
Preservando a herança cultural e costumes de nossa gente, alimentamos corpo e mente
Autora: Ivana Patricia De Jesus Bispo
Escola: Centro Educacional Municipal Profª Ana Judite de Araujo Melo
Cidade: Santo Amaro – BA
O projeto tem como objetivo valorizar a cultura local quilombola, em que a maioria das pessoas vive da pesca e do cultivo da roça, e incentivar as novas gerações a darem continuidade a essas atividades. A escola vai inserir pratos típicos locais em seu cardápio e oferecer oficinas de pesca, mariscagem, defumação de camarão e cultivo de roça, ministradas pela comunidade e pelos pais. O projeto também prevê a construção de uma horta comunitária, que servirá de laboratório nas aulas de ciência e oficinas de cultivo, bem como a reforma da cozinha e construção de um refeitório.
Nossa comunidade saudável: práticas colaborativas em alimentação e atividades transformadoras
Autor: Tiago Santos Nascimento
Escola: Escola Arlete Magalhães
Cidade: São Francisco do Conde – BA
Para combater a desnutrição e promover a saúde física e mental da comunidade, o projeto busca potencializar o espaço da escola para realizar ações colaborativas e sustentáveis. Será instalada uma horta comunitária e um laboratório de ciências, onde serão realizadas capacitações e aulas para produzir alimentos orgânicos na própria escola.