O pai de Saimon Alves Ferreira, 26 anos, morto a tiros no final da tarde dessa terça-feira, 3, disse que o filho estava trabalhando atualmente e que não estava mais envolvido com a criminalidade. Segundo Pedro Dias, seu filho teve que assumir a posse de bananas de dinamite, há cerca de três anos, para não ser morto.
Depois de ficar preso por dois anos e, atualmente, estar em liberdade provisória, usando tornozeleira, Saimon estava trabalhando com um tio, numa oficina mecânica e casa de peças automotivas, próximo a uma concessionária nas imediações da Avenida Integração.
“Ele não estava envolvido com nada ilícito e pelo que eu saiba, não estava ameaçado de morte, pois ele assumiu as dinamites para não morrer, já que os outros seis envolvidos nem ficaram presos”, relatou o pai, alegando que Saimon pode ter sido vítima de queima-e-arquivo. “Não sei quem pode ter feito isso, mas meu filho estava recuperado e já tinha pagado pelo que fez”, concluiu.
Sobre o episódio que resultou na prisão, há cerca de três anos, na abordagem policial foi encontrado com Bruno de Jesus Souza de 19 anos e Kevin Paiva Gonçalves de 21 anos, ambos com passagens pela policia, um revolver calibre .32.
Os indivíduos confessaram que iriam encontrar com outro elemento para cometer um assalto a uma joalheria no centro da cidade. Com o apoio do pelotão de motos da 77, deu continuidade na operação, onde foi abordado Carlos Henrique Sousa Silva de 23 anos, em posse de uma motocicleta Bros roubada, e confessou também que participaria do roubo, indicando o local que todos iriam se encontrar após o delito.
As guarnições se deslocaram até o povoado de Itapirema, e em um sitio foi encontrado Aliomar Lemos de Oliveira de 53 anos, o mesmo também com passagem pela policia, e informou aos militares que os indivíduos capturados anteriormente mantiveram contato com seu genro, identificado como Saimon, o qual não foi localizado no momento.
Aliomar, juntamente com sua filha Beatriz de Almeida Lemos de 19 anos, indicou o local onde Saimon havia escondido munições de vários calibres, 1 arma de fogo, grande quantidade em dinheiro e cheques, além de bananas de dinamites.
Durante a busca, chegou na residência Saimon Alves Ferreira de 24 anos, que assumiu toda a propriedade dos ilícitos e juntamente com sua namorada Beatriz, confessaram que as bananas de dinamites seriam para explodir o caixa eletrônico, que fica localizado em frente do Seminário, na Av Brumado.
Informações:Sudoeste Digital
