Dez mil vagas são abertas para monitores do Programa Mais Estudo

Foi aberto pela Secretaria da Educação do Estado (SEC), o edital para mais dez mil vagas do Programa Mais Estudo. O programa contemplará estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e da 1ª a 4ª séries do Ensino Médio com uma bolsa de R$ 200, por mês, no período de março a maio, para que possam dar monitoria em Língua Portuguesa e Matemática aos colegas.

A proposta é que os monitores contribuam para o processo de ensino e aprendizagem dos colegas. O investimento do governo estadual é de R$ 6 milhões nesta primeira etapa do programa para o ano letivo de 2020.

Para participar, além de estar regularmente matriculado, o estudante deve ter obtido média igual ou superior a oito na disciplina que pretende atuar como monitor. Além disso, as unidades escolares precisarão fazer a adesão ao programa, preenchendo um formulário disponibilizado no Portal da Educação (www.educacao.ba.gov.br), mesmo site para que as escolas realizem a inscrição no período de 27 de fevereiro a 4 de março de 2020. Também caberá à escola a seleção dos estudantes, bem como mobilizar e registrar, em documento próprio, os professores e/ou articuladores que irão atuar como supervisores dos estudantes monitores.

O programa foi lançado em 2019, quando foram oferecidas dez mil vagas e destinados investimentos de R$ 10 milhões. As aulas acontecem no turno oposto ao qual os estudantes estão matriculados. Com a linguagem própria da juventude, os monitores ajudaram os colegas a desenvolverem seus conhecimentos e habilidades, tanto que já há registros de melhoria nas notas dos envolvidos e de redução da reprovação.

Os monitores são acompanhados por professores supervisores e coordenadores pedagógicos. A estudante Estefany Santos, 16 anos, foi uma das monitoras no ano passado, do Centro Estadual de Educação Profissional em Tecnologia da Informação e Comunicação (CEEPTIC), em Lauro de Freitas. Ela falou sobre o significado do projeto: “A valorização do estudante transforma a educação. Poder ajudar os nossos colegas, que são, na maioria, de baixa renda, é contribuir para mudar a realidade deles”.

 

 

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