A Polícia Civil está investigando um esquema de receptação e alterações de identificação de celulares roubados em Brumado. De acordo com as investigações, aparelhos e computadores com um aplicativo é utilizado para “remarcar” a numeração dos telefones. Como em outras cidades em fase de expansão, os celulares são os objetos de preferência dos marginais, por ser uma “moeda” de fácil troca no mercado de contrabandos. A investigação ainda aponta que as oficinas estariam vendendo aparelhos celulares roubados e dando nota fiscal como se fossem produto novo ou usado. Ainda segundo a Polícia, em uma das ações dos criminosos, um aparelho celular que teria sido roubado em Brumado, foi vendido para um consumidor do município de Guajeru. Em outra ação, outro aparelho roubado na cidade foi parar em São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, as vítimas que tiveram seus celulares roubados devem atentar-se no número de identificação único e global, Identificação Internacional de Equipamento Móvel (IMEI). “É importante que, antes de comprar um aparelho celular, o consumidor verifique se o número que aparece na caixa, o número do adesivo e o número que aparece ao discar *#06# são os mesmos. Caso os números apresentados sejam diferentes, há uma grande chance de o aparelho ser irregular”, diz um investigador da Polícia. Mas atenção, celulares que utilizam mais de um chip possuem um IMEI para cada SIM, sendo necessário verificar cada um dos IMEIs. “Contrabandistas e falsificadores de aparelhos celulares usam números falsos ou clonados de IMEI. Por isso, é muito importante que o consumidor esteja atento na hora de comprar um aparelho celular, preferindo um fornecedor confiável e sempre exigindo a nota fiscal”, completa o investigador.
Fonte:97 News