A Comissão de Ética Pública da Presidência da República continua em busca de dados sobre investigações na Justiça contra Geddel Vieira Lima, que serveriam para embasar um procedimento administrativo que ainda tramita contra o ex-ministro.
A comissão mantém aberta uma apuração ética em desfavor de Geddel e Elias Fernandes, ex-diretor do Dnocs, órgão vinculado à Presidência. Em uma das invesstigações, há suspeita de atuação do emedebista em uma série de desvios na administração pública e que foram alvos da Lava Jato.
Preso desde julho de 2017, Geddel foi condenado em outubro pelo Supremo Tribunal Federal a 14 anos de prisão, no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador.
Após pedido da defesa e anuência da Procuradoria Geral da República (PGR), o ex-ministro pode progredir para o regime semiaberto em breve, o que só depende de decisão favorário do relator, ministro Edson Fachin.