Quarenta por cento de todos os cigarros que circulam na Bahia são contrabandeados e ilegais e o prejuízo para o Governo ano passado no Brasil foi R$ 196 milhões em impostos. De acordo com o Tribuna da Bahia, o número representa um crescimento de 3 pontos em relação ao ano de 2018 (54% em 2018 e 57% em 2019). A pesquisa que aponta estes números foi realizada pelo Ibope. De acordo com o presidente do Instituto de ética Concorrencial (ETCO), Edson Vismona é necessário urgentemente reduzir a diferença de preços, que é a vantagem dos contrabandistas. “É fundamental reduzir a principal vantagem dos contrabandistas nessa guerra contra o mercado ilegal, a diferença de preços entre os cigarros legais e os contrabandeados do Paraguai, que não pagam impostos, não se submetem aos controles da Anvisa e financiam o crime organizado”. Ainda de acordo com Vismona, o atual sistema tributário penaliza principalmente os consumidores das classes C, D e E, pois o imposto que incide sobre os produtos mais caros é exatamente o mesmo dos produtos populares”. Segundo o Ibope, os números que representam a participação do cigarro ilegal no mercado baiano podem ser atribuídos a dois fatores, o aumento do número de apreensões, e o preço médio do cigarro ilegal ainda muito baixo. O cigarro ilegal na Bahia passou de R$ 3,62 para R$ 3,47, enquanto o preço mínimo estabelecido pelo governo para o cigarro Legal no Brasil é de R$ 5,00.
40% dos cigarros vendidos na Bahia são contrabandeados.
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